Avaliação da força muscular
Esta ficha de leitura, surge no âmbito do Ensino Clínico do Défice de Autocuidado e advém da necessidade de conseguir interiorizar conhecimento/informação sobre a temática (avaliar força muscular), visto ser um tema desconhecido para mim.
A força muscular é a pressão que os músculos conseguem suportar. É com esta que podemos deparar-nos com a estabilidade, flexibilidade, equilíbrio exercido pelo corpo, ajudando a prevenir as lesões. Estas podem ser:
- Força máxima: pressão máxima;
- Força explosiva: movimentar o corpo total ou parcial com a velocidade máxima;
- Forca de resistência: resistência à fadiga.
A avaliação muscular é uma combinação de métodos que usem as várias maneiras de contração aproveitados para monitorizar, reconhecer e aperfeiçoar os músculos ou os conjuntos musculares. É parte do exame físico e proporciona informações importantes para um diagnóstico de enfermagem.
Apesar de existir enumeras escalas para a avaliação muscular, e nenhuma é melhor que outra, irei focar apenas na do escore do Medical Research Council (MRC). Esta é uma escala usada mundialmente para a avaliação de vários doentes, e consiste em avaliar 12 agrupamentos musculares (bilateralmente) através:
- da abdução do ombro;
- flexão do cotovelo;
- extensão do pulso;
- Flexão do quadril;
- Extensão do joelho;
- Dorsiflexão do tornozelo.
O escore varia de 0 (paralisia total) a 5 (força muscular normal), sendo:
- 0: paralisia total;
- 1: mínima contração;
- 2: ausência de movimentos ativos contra a gravidade;
- 3: contração fraca contra a gravidade;
- 4: movimento ativo contra a gravidade e resistência;
- 5: força normal.
Assim, conseguimos definir a força muscular existente no individuo.
Em síntese, é uma ferramenta importante em enfermagem, visto que através desta escala poderemos conseguir compreender se o paciente e capaz de pequenas conquistas, tais como, colocar-se de pé uns segundos. Deste modo, conseguiremos, definir planos onde um dos objetivos seja promover e incentivar o ganho muscular.